terça-feira, setembro 23, 2008

Morbido Vazio


...este tempo amanheceu com um cheiro a podre, cheiro de alma apodrecida!


Podridão perdominante, icon social de um mundo infestado de um cheiro ambundante a nada...


Sente esse vazio esse sabor ...parece que de tudo fazes mas em nada te encontras, é esse vazio que te percegue porque cheio de um nada de reflecte!


Esse mesmo vazio te proteje , porque de ti te mostras pleno, oco de tudo!


Paralelismos absurdos de interiores inrefutaveis gastos pelo tempo onde se ouve o eco do pensamento...


O vazio da alma ...


Uma alma que não se prende a outra e não descobre a desilusão...é algo sem sentindo...é algo de morbido, de sombrio...


Enquanto preenchida com esse vazio de nada ...de belo se mostra, e a vontade é imensa...



Revolta de sentidos....



Sentes o peso do teu olhar , sentes o peso do que emanas cá para fora...sentes que és tu tudo e no fundo não és nada....





terça-feira, setembro 16, 2008

Cicatrizes

As marcas que carregamos!


Dificeis, dolorosas, prazerosas cicatrizes que marcam uma alma muitas vezes reenascem num despertar minuncioso.


Basta um leve espinho para nos fazer sentir a dor de uma velha cicatriz, essa mesma que outrora nos consumiu e quase nos levou ao desalento.


É como que ' cruz que se carrega ' , quando de novo resurgem é como que laminas que nos esfaqueiam interiormente num segundo após segundo.


Marca severamente e alarga numa dimensão infindável!


O quanto somos vuneraveis a nós mesmos o quanto nos proporcionamos á Dor, demasiado para suportar, demasiado para ignorar.


Sacrum em pensamento