segunda-feira, outubro 29, 2007

Primeira crítica ao meu grandioso projecto

"Está bom, deves continuar. Mas:
_Não deves escrever para os outros lerem, mas para ti. Esta história é um "desabafo" teu, para ti. Uma sensação íntima-... - é o teu estilo."

É a primeira observação escrita, que tenho de alguém que está a par do meu projecto. É um incentivo que me faz trabalhar de forma diferente. Quanto as outras observações são sempre bem vindas, até então, têm sido muito positivas, algo que me alegra bastante.
Um grande beijo as pessoas que me estão a ajudar neste projecto, e também aquelas que não estão directamente a ajudar.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Templo


Sou o Templo que não visitas.

Sou a especie abandonada, a quem não te diriges, a quem não pornuncias a palavra: adoro-te, ou simplesmente a quem não demonstras amizade.

Sinto-me a tua obrigação nos dias em que chove, porque nos outros dias nem isso sou e nem isso sinto.

Estou com um sorriso e com um ar de triunfo, estou imparável, pronta para o que há-de vir, ou talvez nunca virá. Mas continuo feliz.

Se me perguntares se tenho ciúmes ,de qualquer manifestação que vejo ,que tu tens com outras pessoas, eu respondo-te que sim, imensos ciúmes, mas mais nada. ACREDITA.

Antigamente o meu unico defeito era o facto de gostar de ti, agora não vejo qual será, mas tu teimas num defeito meu, num defeito que tenho para contigo. Acho mais que seja um defeito inventado pela tua pessoa para que possas fugir ,de vez enquando, de certos assuntos, ou, com muita certeza, de certos caminhos.

A genialidade acaba neste ponto em cima. A tua genialidade acabou no momento em que descobri, a tua, complicada, formula.

Nada de mais, apenas quero que saibas que sou uma pessoa atenta, ao que me rodeia e as pessoas.

De mim para ti: Adoro-te mesmo sabendo da não reciprocidade.

segunda-feira, outubro 15, 2007

Designio

Sem palavraso que seria de nós?

...é isso que acontece, porque sem elas, não há entendimento, nem sempre o que se ouve é o que se espera, mas o que mais fere é o que não se ouve...é o que esparava-mos que o outro disse-se.

...faz parte dos designios de uma vida!

...a falta de força, o porque mudamos, o porque temos que não ser nós mesmos, o porque entramos no meio caminho de dor e felicidade em simultaneo, porque entramos nesse mundo que tem portas fechadas que somente a greta da fechadura se mostra como caminho...


..tapar porta na totalidade , é algo que leva ao odio extremo, mas por vezes , terá que se sentir esse sentimento cruel, para que se possam libertar amarras de dor..

...são os designios...

...á que saber lutar, até contra nós mesmos...

...encarar as coisas com maior naturalidade, faz com que o que nos fere não seja assim tão pesado...

...a culpa, é algo que queima...
...tal como incapacidade para tornar tudo diferente...

...tu és capaz...

...estando em magoa, a magoa tambem se encontra em quem directamente se aproxima...

...

Insignificante


Insignificante, é aquilo que sinto, aquilo que sou para ti, mas apenas sinto, não quer dizer que seja realmente.

Insignificante porque as minhas acções não são contabilizadas.

Insignificante, porque te passo ao lado, porque não te consigo olhar nos olhos, porque nem sequer te conheço.

Insignificante, apenas porque sinto a tua severidade a entranhar-se na minha pele, a entrar na minha corrente sanguinea e a colar-se nas minhas hemácias.

O descobrimento da insignificância surge no momento de deixar... No momento de acabar com tudo o que não começou, no momento de recomeçar novas etapas e olhar para um futuro brilhante.

Não tem sido nada fácil, não tem sido perto, ainda por cima sou eu a sacrificada.

Sou apenas uma manta velha que te aquece no Inverno, e poucas vezes.

Esta é a minha insignificância.

quinta-feira, outubro 11, 2007

Nem sei que diga

Esta semana passou por mim um tornado de emoções, fresquinhas.
Neste momento não sei o que sentir.
Nem sequer sei se este tornado deixou alguma emoção ficar...

segunda-feira, outubro 08, 2007

Descobrimento


Novos valores são carregados, e alguns são deixados como prova do meu vasto caminho percorrido.

Talvez um dia os volte a encontrar, talvez os encontre tal como os deixei, ou então chegarei tarde e já não estarão lá, para que eu os carregue novamente.

Neste momento consigo ver nitidamente os teus defeitos, não todos, mas alguns, estou receptiva ao real. Não pertenço aqui, e começa a chatear-me o facto de não conseguir sair daqui.

Uma parte de mim sente-se feliz, mas outra parte de mim continua em sofrimento, é tudo tão estranho. Mais estranho, ainda, é esta onda que apanhei e da qual não consigo acabar.

Trava-se em mim uma grande batalha, onde o ódio está a conseguir vencer o amor, acho que é por isto que estou a conseguir observar bem os teus defeitos, a tua rara maneira de ser, que me faz, agora, compreender um pouco desta minha loucura.