quinta-feira, outubro 18, 2007

Templo


Sou o Templo que não visitas.

Sou a especie abandonada, a quem não te diriges, a quem não pornuncias a palavra: adoro-te, ou simplesmente a quem não demonstras amizade.

Sinto-me a tua obrigação nos dias em que chove, porque nos outros dias nem isso sou e nem isso sinto.

Estou com um sorriso e com um ar de triunfo, estou imparável, pronta para o que há-de vir, ou talvez nunca virá. Mas continuo feliz.

Se me perguntares se tenho ciúmes ,de qualquer manifestação que vejo ,que tu tens com outras pessoas, eu respondo-te que sim, imensos ciúmes, mas mais nada. ACREDITA.

Antigamente o meu unico defeito era o facto de gostar de ti, agora não vejo qual será, mas tu teimas num defeito meu, num defeito que tenho para contigo. Acho mais que seja um defeito inventado pela tua pessoa para que possas fugir ,de vez enquando, de certos assuntos, ou, com muita certeza, de certos caminhos.

A genialidade acaba neste ponto em cima. A tua genialidade acabou no momento em que descobri, a tua, complicada, formula.

Nada de mais, apenas quero que saibas que sou uma pessoa atenta, ao que me rodeia e as pessoas.

De mim para ti: Adoro-te mesmo sabendo da não reciprocidade.

2 comentários:

Mil Folhas disse...

OI

Gostei imenso do teu blog

Escreves mt bem

Beijinho

Eos disse...

gosto mt deste post.